Conchita Morales

Xutos e Pontapés

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Intro: Terra do fogo No sul da Argentina Oito da matina e um frio de rachar Sai a patrulha para militar Estendendo a roupa toda remendada Usada pelos seus irmãos Sonha com um tango Dançado com as mãos Conchita Morales Viu los federales E logo ali temeu Pelas lindas formas que sua mãe lhe deu Anda Conchita Carita bonita Vais ter de agradar Ao senhor militar Ela não sabia Se era noite ou dia Se ainda chovia Quando acordou No chão da caserna onde ele a deixou Ela andou cansada Rota e usada Pela tropa que lhe traçou Negro destino que ela abraçou Anda Conchita Carita bonita A vida não espera Tu foge daí Em Buenos Aires são seis de la tarde Conchita anda a trabalhar Tem outras bocas para sustentar Conchita Morales Viu los federales Garbosos e não resistiu Mandou todos à puta que os pariu Anda Conchita Carita bonita Dá-me a tua mão Viva a revolução

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La chanson raconte l'histoire de Conchita Morales, une jeune femme vivant dans le sud de l'Argentine, à une époque marquée par la répression militaire. Au fil des paroles, on découvre son quotidien difficile, la pression exercée par les autorités et les sacrifices qu'elle doit faire pour survivre et soutenir sa famille. Conchita aspire à une vie meilleure, rêve de liberté et de dignité, tout en se confrontant aux dangers auxquels elle est exposée. Le contexte évoqué laisse entrevoir une période de violence et de lutte, où les choix difficiles se multiplient pour ceux qui cherchent à échapper à un destin tragique. Au gré de ses réflexions, Conchita incarne la résistance et l'espoir face à l'adversité.

Le Chansonnier