Águas de Março (versão 2)

Tom Jobim

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É pau é pedra é o fim do caminho É um resto de toco é um poco sozinho É um caco de vidro é a vida é o sol É a noite é a morte é um laço é o anzol É peroba do campo é o nó na madeira Caingá candeia é o matita pereira É madeira de vento tombo da ribanceira É o mistério profundo é o queira ou não queira É o vento ventando é o fim da ladeira É a viga é vão festa da cumeeira É a chuva chovendo é conversa ribeira   Das águas de Março é o fim da canseira É o pé é o chão é a marcha estradeira Passarinho na mão pedra de atiradeira É uma ave no céu é uma ave no chão É um regato é uma fonte é um pedaço de pão É o fundo do poço é o fim do caminho No rosto o desgosto é um pouco sozinho É um estrepe é um prego é uma conta é um conto É um pingo pingando é uma ponta é um ponto É um peixe é um gesto é uma prata brilhando É a luz da manhã é o tijolo chegando É a lenha é o dia é o fim da picada É a garrafa de cana o estilhaço na estrada É o projeto da casa é o corpo na cama É o carro enguiçado é a lama é a lama É um passo é uma ponte é um sapo é uma rã É um resto de mato na luz da manhã R : e :                                     f :  São as Águas de Março fechando o verão r :                                  ã :  É a promessa de vida no teu coração o : Intervalo:   - 4 vezes.   (Depois disso você da uma parada no "E" e começa a próxima parte) É uma cobra é um pau é João é José É um espinho na mão é um corte no pé R : e :                                    f : São as Águas de Março fechando o verão r :                                 ã : É a promessa de vida no teu coração o : É pau é pedra é o fim do caminho É um resto de toco é um poco sozinho É um passo é uma ponte é um sapo é uma rã É um belo horizonte é uma febre terçã R : e :                                     f :  São as Águas de Março fechando o verão r :                                  ã :  É a promessa de vida no teu coração o : É pau é pedra é o fim do caminho É um resto de toco é um poco sozinho É um caco de vidro é a vida é o sol É a noite é a morte é um laço é o anzol R : e :                                     f :  São as Águas de Março fechando o verão r :                                  ã :  É a promessa de vida no teu coração o : Final:         - 4 vezes

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La chanson évoque une multitude de choses simples et essentielles de la vie, des éléments naturels aux émotions humaines. Elle établit un parallèle entre les aspects concrets de notre existence, tels que la nature, le chemin de la vie et les moments de solitude, tout en soulignant les promesses de renouveau et d'espoir qui persistent malgré les épreuves. À travers des images symboliques, elle raconte le cycle de la vie, entre le début et la fin, le bonheur et la mélancolie. Dans un contexte où l’on célèbre le passage des saisons, elle s'inscrit dans une tradition brésilienne riche de mélodies et de réflexions sur la nature humaine. Les "eaux de mars" symbolisent à la fois la fin de l'été et la promesse de nouveaux départs, illustrant ainsi le paradoxe de la vie entre désarroi et renaissance.