Universo Reduzido
Sandy
Enquanto eu como bebo sonho e vivo o horizonte Os pássaros vêm e vão Uns amigáveis destemidos Outros velozes fugitivos Como os dias que me escapam meio-vividos pelas mãos Eu vi centenas de céus abertos fechados indecisos Vi tormentas e eclipses Verão inverno outono Primavera da janela Do meu universo reduzido E vi sorrisos e suspiros Olhos atentos e perdidos E flores mortas renascerem Vi troca de dente de filho aqui de dentro Do meu universo expandido E tudo vira história pra contar Em algum momento do futuro Que promete ser melhor ou mais escuro E vira música pra cantar Espremida à mão de um coração aflito Que quer muito acreditar E tudo vira história pra contar Em algum momento do futuro Que promete ser melhor ou mais escuro E vira música pra cantar Espremida à mão de um coração aflito Que quer muito acreditar ( ) Nessa louca gangorra entre o belo e o feio Entre a esperança e o desespero Eu vivo assim entre a revolta e a rendição A resiliência e a resignação Nesses dias vividos pra dentro Gritados pra dentro Num espaço cada vez mais estreito Pra encontrar a redenção E tudo vira história pra contar Em algum momento do futuro Que promete ser melhor ou mais escuro E vira música pra cantar Espremida à mão de um coração aflito Que quer muito acreditar E tudo vira história pra contar Em algum momento do futuro Que promete ser melhor ou mais escuro E vira música pra cantar Espremida à mão de um coração aflito Que quer muito acreditar