Porto Côvo

Rui Veloso

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G#     = 404400 - só a dedilhar. F#      = 202200 E/C#   = 042100 - dedilhar - 040100   roendo uma laranja na falésia olhando um mundo azul à minha frente ouvindo um rouxinol na redondeza no calmo improviso do poente em baixo fogos trémulos nas tendas ao largo as águas brilham como pratas e a brisa vai contando velhas lendas de portos e baías de piratas havia um pessegueiro na ilha plantado por um Vizir de Odemira que dizem por amor se matou novo aqui no lugar de Porto Côvo a lua já desceu sobre esta paz e reina sobre todo este luzeiro à volta toda a vida se compraz enquanto um sargo assa no braseiro ao longe a cidadela de um navio acende-se no mar como um desejo por trás de mim o bafo do estio devolve-me à lembrança o Alentejo havia um pessegueiro na ilha plantado por um Vizir de Odemira que dizem por amor se matou novo aqui no lugar de Porto Côvo roendo uma laranja na falésia olhando à minha frente o azul escuro podia ser um peixe na maré nadando sem passado nem futuro Aqui vai a tabladura:                                   (x2) ---------0------|---------0------|---------0------|- ---------0------|---------0------|---------0------|- -------------1--|------------4---|------------2---|- ------2---------|------4---------|------2---------|- ----------------|-----------------|----------------|- ---0------------|---4------------|---2------------|- Roendo uma laranja na falésia Olhando um mundo azul à minha frente ####tabline####---------0------|---------0------|--------0---------0---|- ---------0------|---------0------|------0--0---0----0---|- ------------1---|------------4---|----1------1---0--1---|- ------2---------|------4---------|-----------------------|- ----------------|-----------------|---4--------------4---|- ---0------------|---4------------|-----------------------|- Ouvindo um rouxinol na redondeza ####tabline####----------0------|----------2--------|---------------0---|- --------2--2-----|--------0---0------|---------------0---|- ------2-----2----|------2-------2----|------------1------|- ----2---------2--|----1-----------1--|---------2---------|- --0--------------|--2----------------|------2------------|- -----------------|-------------------|---0---------------|- No calmo improviso do poente (Todas as quadras que não sejam o refrão são assim) O refrão é:                                         (x2) ----------0--------|----------0--------|----------0--------|- --------2---2------|--------0---0------|--------0---0------|- ------2-------2----|------4-------4----|------2-------2----|- ----2-----------2--|----4-----------4--|----2-----------2--|- --0----------------|-------------------|-------------------|- -------------------|--4----------------|--2----------------|- Havia um pessegueiro na ilha Plantado por um Vizir de Odemira                                         (x2) ----------0--------|----------0--------|--------0-------0--|- --------2---2------|--------0---0------|------0---0-----0--|- ------2-------2----|------4-------4----|----1-------1---1--|- ----2-----------2--|----4-----------4--|-------------------|- --0----------------|-------------------|--4-------------4--|- -------------------|--4----------------|-------------------|- que dizem por amor se matou novo ####tabline####----------0--------|----------2--------|----------0--|- --------2---2------|--------0---0------|--------0----|- ------2-------2----|------2-------2----|------1------|- ----2-----------2--|----1-----------1--|----2--------|- --0----------------|--2----------------|-------------|- -------------------|-------------------|--0----------|- aqui no lugar de Porto Côvo

Du même artiste :

empty heart empty heart E, A, B, Dbm, F#7
empty heart empty heart A, D, F#, Bm, B, Em, G
empty heart empty heart Em7, Bm4, Am
empty heart empty heart Dm, A, Gm, Bb, F
empty heart empty heart C, Bb, F, Dm, Am, Gm, G
empty heart empty heart A, Bm, Dbm, D, D/F#, G
empty heart empty heart E, F#m, A2/Db, A2, F#m7, B2, Bm7, A, B
empty heart empty heart Dmaj7, D7sus, Gmaj7, G7, E9, A13, D9, B7, Bb7
empty heart empty heart G7, C7/9
La chanson évoque un moment de sérénité et de contemplation, où l'auteur se trouve sur une falaise, profitant d'un paysage magnifique baigné de bleu. Il est en train de déguster une orange tout en écoutant le chant d'un rouxinol et en observant le calme du crépuscule. Les souvenirs d’histoires anciennes, notamment celles liées à des pirates et à un arbre planté par un Vizir de la région, resurgissent, ancrant ainsi le récit dans un passé romantique et légendaire. Dans ce tableau, la paix et la beauté de Porto Côvo sont mises en avant, avec une atmosphère douce et nostalgique, où le passé et le présent se mêlent. L'allusion au marin, dont le navire brille au loin, rappelle désir et aventure, tout en s’inscrivant dans un cadre naturel envoûtant. C'est une ode à la magie des lieux et à leur histoire, présentée à travers des images poétiques riches et évocatrices.