Nativa

Rui Veloso

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Intro (x4) Verso 1 Sorriste-me junto ao rio Quando de febre eu morria Entre delírios palustres E suores me consumia Eu ardia em fogo lento Quando me deste agasalho Passaste em mim um unguento Muito mais     fresco do que orvalho                  Verso 2 Redimiste-me nativa As penas do meu degredo Mantiveste a minha alma vida Por ti voltei a ser ledo Adorei Deus em heresia Dei-lhe outra face sagrada E à nossa volta no chão Foi crescendo   uma erva mestiçada                   Deste-me conchas do mar     E um sorriso na boca       E eu nada tinha pra dar Que se com- parasse em troca             Verso 3 Dei-te os ferros da razão Dei-te o valor do metal O castigo e o perdão E a gramática do mal Dei-te a dor no crucifixo Dei-te a cinza do prazer Se não fosse eu era outro E antes eu       do que um qualquer         Dei-te a minha língua mãe    Nas tardes desse vagar      O meu bem mais precioso    Que eu tinha  pra te dar                 E esse meu falar antigo   De branco fez-se mulato        Um dialecto criolo Um viço   novo no mato              Outro    (        ( A)x4

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La chanson évoque une rencontre profonde et transformative au bord d'un fleuve. Elle parle de l'aide inestimable que cette personne apporte à l’artiste, lui offrant soutien et réconfort dans des moments de souffrance. À travers des métaphores puissantes, l’artiste exprime comment cet amour l'a réuni avec son essence, apportant guérison et renouveau à son âme meurtrie. On y ressent une osmose entre les traditions et les héritages culturels, nourris par des souvenirs d'enfance et des symboles forts de la nature, comme les coquillages et les herbes. Dans cette communion, le passé et le présent se mêlent, révélant l'importance des racines et de l'identité.