Construção

Chico Buarque

Transposer:

Intro:                       e|----------| B|----0-----| G|----9-----| D|----10----| A|----9-----| E|----------|     e|----------| B|----------| G|-----8----| D|-----10---| A|-----9----| E|----------|     * e|-----2-----| B|-----4-----| G|-----3-----| D|-----2-----| A|-----------| E|-----0-----|         Amou daquela vez como se fosse a úl___tima    Beijou sua mulher como se fosse a úl___tima    E cada filho seu  como se fosse o único E atravessou a rua com seu passo tí___________mido         Subiu a construção como se fosse má___quina      Ergueu no patamar  quatro paredes só___lidas    Tijolo com tijolo num desenho mágico Seus olhos embotados de cimento e lá___________grima         Sentou pra descansar como se fosse sá___bado    Comeu feijão com arroz como se fosse um prín___cipe    Bebeu e soluçou  como se fosse um náu____frago Dançou e gargalhou como se ouvisse mú___________sica         E tropeçou no céu como se fosse um bê___bado      E flutuou no ar   como se fosse um pá___ssaro    E se acabou no chão feito um pacote flácido Agonizou no meio do passeio pú___________blico         Morreu na contramão atrapalhando o trá___fego   ( )    Amou daquela vez  como se fosse o úl___timo    Beijou sua mulher como se fosse a ú___nica    E cada filho seu  como se fosse o pródigo E atravessou a rua com seu passo bê___________bado         Subiu a construção como se fosse só___lido      Ergueu no patamar  quatro paredes má___gicas    Tijolo com tijolo  num desenho lógico Seus olhos embotados de cimento e trá___________fego         Sentou pra descansar como se fosse um prín___cipe      Comeu feijão com arroz como se fosse o má___ximo    Bebeu e soluçou  como se fosse má____quina Dançou e gargalhou como se fosse o pró___________ximo         E tropeçou no céu como se ouvisse mú___sica      E flutuou no ar   como se fosse sá___bado    E se acabou no chão feito um pacote tímido Agonizou no meio do passeio nau___________frago         Morreu na contramão atrapalhando o pú___blico   ( )    Amou daquela vez  como se fosse má__quina Beijou sua mulher  como se fosse ló___gico               *                   Ergueu no patamar quatro paredes flá______cidas                  *                      Sentou pra descansar como se fosse um pás__saro E flutuou no ar   como se fosse um prín_____cipe                                        E se acabou no chão feito um pacote bê___________bado         Morreu na contramão atrapalhando o Sá___bado                    

Du même artiste :

empty heart empty heart A6, Db7, F#7, Dm6/F, E7, A/G, D6, E7/9, Dm6
empty heart empty heart E, C, Am, Em, B7, Am7, D, G, G7, F#7
empty heart empty heart A, D/A, Bm/A, B7, A6/Db, B7/4, Aadd9/Db, Am/D, F#6, Db7/4, F#7, B
empty heart empty heart Em7, G6/D, G7/b9/13, C/Bb, Am6/9, Em7/B, F#7/4, F#7, B7, B/A
empty heart empty heart G#6, G#m6, G#7/13, Dbm6, Cm7/5b, B7, Bbm7, F7/9, Ebm7/9, C7, Fm7, Eb7/9, G7, Cm7/9, Em7, Ebm7, G#7, F7/C, Db/B, F#7/Bb, Bb7, A7
empty heart empty heart Db/B, G7/B, G#6, Gm6, Fm7, C7/E, F/Eb, F7/C, G7, G7/4, G#7, G7/D, Bb7, Am7, D7, G, C7, Fm
empty heart empty heart Am6/C, F#m7/B, B7, Em7/B, Em7/A, Dm7, Em7, Am7, G#7, A7/Db, Gm6/Bb, D6
empty heart empty heart F#7, Am6, Bbm7, A7, G#6, Cm6, Em7/B, F6/A, Fm6/G#, Em/G, D7/F#, Fm6, G/F, Em7, Dm7, F6/C, A/G, F#m7, C/G, G#/F#, Bb/D, A7/Db, E/B, F6, E7
empty heart empty heart G6, Cm6/G, B7/F#, Em, Bbm6, G6/D, E/D, A7/Db, Cm6, A7/E, Cm6/Eb, Em6, Bm6/D, Gm6/Bb, C6, A7, F#m/A, F#7/Bb, A6, F#m7, D7/F#
empty heart empty heart Em, Em/D, Em7/9, E/F#, A/B, G#m4/7, F#7, B6/9, E7/9, G#m7, G6, F#7/13, Bm7/9, C#m7/9
Cette chanson évoque le quotidien d'un homme de la classe ouvrière, mettant en lumière ses gestes quotidiens comme des moments précieux. Il exprime son amour pour sa femme et ses enfants avec une intensité particulière, comme si chaque geste était le dernier. En grimpant sur une construction, il construit non seulement des murs physiques, mais aussi des rêves et des espoirs. Malgré la dureté de sa vie, il trouve des moments de légèreté et de joie, illustrés par des actes simples comme manger un plat traditionnel ou danser. Cependant, la chanson aborde également la fatalité et la fragilité de l'existence. La chute de ce personnage à la fin symbolise les dangers invisibles qui guettent ceux qui luttent pour vivre, rappelant ainsi la précarité de leur quotidien. Le contexte d'écriture de cette œuvre est profondément ancré dans les réalités sociopolitiques du Brésil, où les inégalités et les luttes des travailleurs sont omniprésentes. Cette chanson cristallise ces thèmes, ajoutant une dimension universelle à une réalité particulière.