Tendinha

Amália Rodrigues

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(intro) Junto ao arco de bandeira Há uma loja tendinha De aspecto rasca e banal Na história da bebedeira Ai aquela casa velhinha É um padrão imortal Velha taberna Nesta Lisboa moderna É da tasca humilde e terna Que mantém a tradição Velha tendinha És o templo da pinguinha Dois dois brancos da ginginha Da boêmia e do pimpão Noutros tempos os fadistas Vinham já grossos das hortas Pra o teu balcão returrar E inspirados os artistas Iam pra aí horas mortas Ouvir o fado e cantar Velha taberna Nesta Lisboa moderna É da tasca humilde e terna Que mantém a tradição Velha tendinha És o templo da pinguinha Dois dois brancos da ginginha Da boêmia e do pimpão (instrumental) Velha tendinha És o templo da pinguinha Dois dois brancos da ginginha Da boêmia e do pimpão

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Am, Dm, E, G, F, C, A, B, D, F#, Bm

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Ebm, Bb7, G#m

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Dm, A7, C7, Bb7, D, F#m, Bm, Bm7, B7, Em, Em7

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Bm, F#m, Db, Db7, D, F#7, Dbm6, Eb

Passei Por Você

C, Dm6, G7, Dm7, A7, Dm, D

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Am, E7, Dm, A7, A, Bm, D

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G, Am, D, D7, E, E7

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Bb, F, C, C7, Am, Dm

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Dm, Gm, A7, Bb, C, F, Gm/E

La chanson évoque une petite taverne à Lisbonne, simple et modeste, mais chargée d'histoire et de souvenirs. Ce lieu, bien que discret, est un symbole vivant de la tradition portugaise, où les gens se rassemblent pour partager un verre, chanter des fados et profiter de l'atmosphère chaleureuse. Elle raconte aussi comment, dans le passé, des artistes et des musiciens venaient s'y installer pour alimenter leur créativité dans un cadre convivial, célébrant ainsi la culture et l'authenticité de la vie lisboète. Cette tendinha, au-delà de son apparence banale, se révèle être un véritable sanctuaire du plaisir et de la convivialité.

Le Chansonnier